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História de Campo Grande – MS

História de Campo Grande – MS no período 01/01/2003 a 31/12/2012

Estamos escrevendo uma pentalogia referente à História da cidade de Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul. Quatro dos volumes estão completos, sujeitos, embora, a eventuais revisões. Os linques para esses livros, disponíveis em pdf, são os seguintes:

Campo Grande no Biênio 2003 – 2004

Campo Grande no Biênio 2005 – 2006

Campo Grande no Biênio 2007 – 2008

Campo Grande no Biênio 2009 – 2010

Quanto ao quinto volume, ainda está em elaboração, e se encontra nos capítulos 16º, 17º e 18º, ainda sujeitos a acréscimos e revisões iniciais. O linque para essa obra, incompleta, é o seguinte:

Campo Grande no Biênio 2011 – 2012

 

Boa leitura!

 

 

 

 

História de Campo Grande no Biênio 2003-2004

Em fase de revisão e impressão (artesanal) o novo livro, exatamente intitulado “Campo Grande no Biênio 2003-2004”.  Na contracapa da edição impressa o autor apresenta um resumo:

“Este livro pretende apresentar uma visão à distância de como a vida transcorria em Campo Grande – MS nos idos de 2003-2004. Cito acontecimentos desse período, informando as fontes, e faço várias interpretações para conferir sentido a certas situações um tanto insólitas. Aprofundei alguns temas, de modo a expor os reais motivos e as verdadeiras consequências de certos atos das autoridades, municipais ou de outros níveis de Poder.”

A versão em PDF está disponível aqui .

Há também uma versão provisória relativa ao período 2005-2006, disponível aqui .

Versão provisória mais avançada, aqui.

 

 

 

 

 

Ônibus : confirmado o aumento para R$ 2,50

As novas tarifas do transporte coletivo campograndense entraram em vigor hoje, apesar dos protestos de órgãos como a OAB e de alguns poucos vereadores. Para pagamento normal, sem cartão, a tarifa passa a custar R$ 2,50; para pagamento com o cartão emitido pela Assetur, a nova tarifa sobe a R$ 2,30; para o horário entre 8 horas e 10:59 hs, será concedido desconto de R$ 0,10 aos usuários do cartão.

De acordo com o Jornal de Domingo, edição de hoje, “A planilha informa que as empresas concessionárias — cinco ao todo — transportam [em média] 6.885.317 passageiros por mês, entre os quais 1.975.037 não pagam nada pelo serviço. Esses usuários são os idosos, militares ou estudantes, entre outros favorecidos, como presidentes de associações de bairros”.

A seguir, transcrição de nota complementar do mesmo jornal supracitado:

Entidades criticam preço da tarifa

O anúncio de aumento da tarifa do transporte coletivo na véspera do carnaval foi abusiva, na opinião de Haroldo Borralho membro do Centro de Documentação e Apoio aos Movimentos Populares (Cedampo). Para ele, a decisão foi tomada apenas com conhecimento dos donos das empresas e do prefeito. Haroldo diz que o prefeito “despreza” os movimentos sociais organizados e agora chegou a hora desses movimentos ”partirem para o enfrentamento, mostrando para a população as ações antipopulares do prefeito”.

“Foi uma atitude unilateral, sem transparência, que atende única e exclusivamente aos interesses dos patrões, dos empresários, do transporte coletivo“, afirma Borralho. Ele diz que haverá resistência contra o aumento. Para Haroldo, “pegou muito mal para o prefeito essa atitude na véspera do feriado. Iremos ás ruas denunciar essa manobra pró-empresários do Nelsinho”.

Por outro lado a Associação Brasileira da Cidadania e do Consumidor / MS (ABCCON/MS) afirma que enquanto o trabalhador tem um insignificante reajuste de 7% no transporte coletivo bem como no restante da classe trabalhadora, os diretores das enpresas de ônibus da capital reajustam o seu pró-labore (salário) em 55% que vai de R$ 9.000.00 para 14.000.00 e tudo isso vai para o reajuste final da tarifa.

Opinião do blog:

A impressão que se tem é que as concessionárias de serviços públicos acabam se assenhorando completamento do setor, de modo que o Poder Público já não manda em nada, sendo prefeito, câmara municipal e agências reguladoras meros porta-vozes dessas organizações.

Por outro lado, parece estar faltando a essas empresas o “espírito capitalista”. Se querem aumentar os lucros das empresas e as retiradas da diretoria, porque não aumentam a eficiência? Aumentando a eficiência, naturalmente vai aumentar o número de usuários e consequentemente vão crescer (honestamente) os lucros e as retiradas.

Já tem gente propondo boicote às linhas de ônibus, mas esse boicote já está em andamento há muito tempo: vejam como aumentou o número de motociclistas, a maioria deles ex-passageiros de ônibus. E dependendo da distância, já está compensando, para um grupo de 4 pessoas, pegar um táxi, rápido e confortável, ao invés de sofrer no ponto e depois no ônibus. Enquanto isto, em Cuiabá (conforme Midiamax News), o passe de ônibus continua em R$ 2,05…